DIFERENTES COBERTURAS DE SOLO SOBRE O DESEMPENHO AGRONÔMICO DE ALFACE (Lactuca sativa) AMERICANA CV. TAINÁ E CRESPA CV. CROCANTE

Autores

  • Tiago POLEZE Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
  • Cacea Furlan MAGGI Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Palavras-chave:

Cultivo orgânico, Produção vegetal, Cobertura morta

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de coberturas de solo em duas cultivares de alface (Lactuca sativa L.) Tainá ® (tipo americana) e Crocante ® (tipo crespa) em cultivo orgânico. Foram utilizadas as seguintes coberturas: amendoim forrageiro (Arachis pintoi), sorgo (Sorghum bicolor), lablab (Lablab purpureus), aveia de verão (Sorghum sudanense), rama e folhas de mandioca (Manihot esculenta) e a testemunha (sem cobertura). O trabalho foi realizado no Sítio São José, município de Laranjeiras do Sul – PR. O delineamento experimental adotado foi o em blocos casualizados em esquema fatorial com seis repetições. Os parâmetros avaliados na cultura foram diâmetro de cabeça (DC) e massa fresca de parte aérea (MF). Foram realizadas análises de solo no início e ao final do experimento, apenas para verificação da fertilidade. Cinquenta dias após o transplantio, foi realizada a colheita.  Os dados foram coletados e analisados com o programa de análise estatística ASSISTAT. Para MF a cobertura de rama e folhas de mandioca apresentou resultado superior aos demais tratamentos, as coberturas foram superiores no acúmulo de MF em relação ao solo sem cobertura. Na cultivar Tainá ® as coberturas proporcionaram maior DC quando comparadas a testemunha, com exceção da cobertura com aveia de verão que apresentou resultado semelhante à testemunha. As coberturas proporcionaram maior DC na cultivar Crocante ® em relação à testemunha. A cobertura com folha e rama de mandioca foi a que proporcionou um maior acúmulo na MF, se comparado com as demais coberturas, e a cultivar Crocante ® apresentou um melhor desenvolvimento que a cultivar Tainá ®.

Palavras-chave: Cultivo orgânico. Produção vegetal. Cobertura morta.

Publicado

2016-12-01

Edição

Seção

CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL