Eficiência do manejo do nitrogênio químico e orgânico irrigado com água residuária na alface

Autores

  • Thomaz Figueiredo Lobo USC
  • Hélio Grassi Filho UNESP – FCA
  • Angela Braga Franzolin Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental USC

Palavras-chave:

produtividade, nutrição mineral de plantas, compostagem, pH, água de reuso

Resumo

Na maioria dos municípios brasileiros, grande parte dos resíduos orgânicos gerados, tanto na área rural como urbana, não recebem tratamento adequado. Tendo em vista que estes resíduos apresentam nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas, não deveriam estar sendo perdidos. Sem qualquer tipo de aproveitamento, geralmente são depositados em aterros sanitários ou simplesmente lançados em mananciais, causando muitos danos ao ambiente e a saúde humana. O objetivo deste trabalho foi verificar o melhor aproveitamento de resíduos orgânicos, com o processo da compostagem, para a substituição dos fertilizantes químicos nitrogenados e com irrigação proveniente de água da Estação do Tratamento de Esgoto (ETE) na cultura da alface. Os parâmetros avaliados foram a produção, a nutrição mineral das plantas e o pH do solo. O experimento foi realizado na casa de vegetação do Departamento de Ciência do em vasos com capacidade de 5 litros com alface crespa da variedade Lucy Brown.  O delineamento experimental foi: T0 – sem N; T1 – 0,54 gramas de N (uréia) por planta dividida em três vezes (7, 14 e 28 dias de transplante); T2 – 0,27 gramas de N (Composto orgânico) e 0,27 gramas de N (uréia) dividido em três vezes por planta (7, 14 e 28 dias de transplante); T3 – 0,54 gramas de N (composto orgânico) por planta; T4 – 0,81 gramas de N (composto orgânico) por planta; T5 – 1,08 gramas de N (composto orgânico) por planta. Os tratamentos que receberam maiores doses do composto orgânico (T4 e T5) apresentaram produção de massa verde superior aos demais. O T2 e T3 foram superiores em produção de massa verde em relação aos tratamentos que não receberam adubação orgânica T0 e T1.

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Publicado

2016-12-01

Edição

Seção

CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL