A evolução da gerência de memória em sistemas operacionais: da memória física à virtualização

Resumo

Este artigo aborda a evolução do gerenciamento de memória em sistemas operacionais, desde os sistemas de alocação de memória contígua até a implementação da memória virtual. Através de uma análise detalhada, discutiu-se a importância do gerenciamento eficaz da memória para o desempenho otimizado de um sistema computacional. Ao longo do tempo, houve avanços consideráveis nos sistemas operacionais, com um foco significativo no aprimoramento do gerenciamento de memória. Neste segmento, apresentamos os fundamentos dos sistemas operacionais e realçamos a importância do gerenciamento de memória na atualidade. Os sistemas operacionais constituem conjuntos de programas que orquestram os recursos de um dispositivo, como um computador, desempenhando um papel vital na gestão de processadores, armazenamento, dispositivos de entrada e saída, além de dados e periféricos. No passado, os sistemas utilizavam alocadores de memória contígua, nos quais toda a memória era atribuída a um único programa. Com a evolução, a multiprogramação permitiu a execução simultânea de vários processos, introduzindo conceitos como partições de memória. Posteriormente, surgiram abordagens como a segmentação e a paginação de memória, sendo que a segmentação emprega blocos de tamanhos variados e utiliza registradores para gerenciar a parcela de memória usada por um processo em execução. A memória é fundamental para armazenar dados, independentemente de serem temporários ou permanentes. Esses dados desempenham um papel crítico no funcionamento eficiente dos recursos de cada dispositivo. A qualidade do gerenciamento de memória impacta diretamente no desempenho e na capacidade de armazenamento de informações em cada dispositivo.