Aspectos do "Eterno retorno" de Friedrich Nietzsche no filme A chegada (2016)
DOI:
https://doi.org/10.47296/mimesis.v3i1.389Palavras-chave:
A Chegada. Nietzsche. Eterno retorno. Filosofia e CinemaResumo
Este artigo visa apontar algumas relações que podem ser estabelecidas entre o filme A Chegada, de 2016, e o mito do eterno retorno proposto pelo filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900) em Assim Falou Zaratustra (2011), publicado em 1883. Partindo de considerações sobre o tempo, como a do físico Carlo Rovelli (2018), além de determinadas questões trazidas pelo próprio filósofo e pelos estudiosos de suas obras, como Scartett Marton (2016), buscou-se analisar de que maneira algumas situações vividas pela personagem Dra. Louise Banks poderiam ser observadas por meio da ótica da profecia nietszchiana, e quais os possíveis caminhos para tal feito. Com relação à análise do tempo, na obra cinematográfica em questão, foram utilizados autores como Júlio Cabrera (2006), que analisa as intersecções entre a filosofia e o cinema, e Benedito Nunes (1995), que teoriza algumas metodologias específicas de análise de tempo nos filmes.