O ASSISTENTESOCIAL EM UNIDADES DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL INFANTO JUVENIL

DESAFIOS EPOSSIBILIDADES

Autores

  • Aldilete de Freitas Santos
  • Heloisa Marques Universidade Federal do Piauí- Campus Ministro Reis Velloso

Palavras-chave:

Acolhimento Institucional, Criança e Adolescente, Saúde Mental, Políticas Públicas, Intersetorialidade

Resumo

Este artigo discute a trajetória da construção dos direitos infanto-juvenis no Brasil, buscando refletir sobre desafios e possibilidades da atuação do Assistente Social em Unidades de Acolhimento Institucional na perspectiva do fortalecimento de ações em saúde mental que visem um trabalho intersetorial, fincado em princípios da proteção integral, deshospitalização e do fortalecimento de vínculos familiares. Para isso, se faz necessária a pesquisa bibliográfica de autores conceituados nessa área e o relato da experiência profissional. O estudo aponta para a necessidade do profissional de Serviço Social trabalhar de forma intersetorial, buscando articular a rede de serviços de  proteção e viabilização dos direitos de crianças e adolescentes sem perder de vista a responsabilidade do Estado nesse processo. Observou-se que o Assistente Social faz parte do quadro técnico do serviço de acolhimento e deve trabalhar no sentido da viabilização de direitos sem perder de vista ações em saúde mental que ultrapassem o contexto da institucionalização, sendo assim, o estudo realizado apontou desafios a serem superados e possibilidades para a efetivação desse trabalho. Ao trabalhar de forma intersetorial é necessária a capacidade de promover debates, estabelecer diálogos efetivos com as políticas públicas numa perspectiva de totalidade, uma vez que o assistente social, sozinho, não possui a capacidade de solucionar problemas de ordem estrutural sem o apoio efetivo de políticas abrangentes. Assim sendo, o Estado necessita assumir o seu papel para a efetivação das leis vigentes.

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Publicado

2021-05-26

Edição

Seção

Artigos Originais