DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE VON WILLEBRAND

UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • BRUNA MANZUTTI REZENDE
  • ANDRÉA MENDES FIGUEIREDO

Palavras-chave:

Fator de Von Willebrand, Doença de Von Willebrand, Diagnóstico Laboratorial

Resumo

A doença de Von Willebrand (DVW) é o distúrbio hemorrágico mais comum decorrente de disfunção qualitativa ou quantitativa do fator de Von Willebrand (FVW) podendo ser adquirida ou congênita. De acordo com a Federação Mundial de Hemofilia de 2017, do total de 315.423 pessoas portadoras de coagulopatias hereditárias, 76.144 são portadoras da DVW com prevalência no Brasil de 8.531 portadores para um total de 209.288.278 brasileiros. É frequentemente subdiagnosticada por profissionais de saúde devido ao desconhecimento de suas apresentações clínicas, indisponibilidade de testes laboratoriais específicos ou dificuldades técnicas para a realização desses testes. Com base na gravidade e subdiagnóstico da DVW, o objetivo deste estudo foi revisar a literatura existente para descrever a doença e os exames laboratoriais para o diagnóstico das alterações ocasionadas na hemostasia a fim de evidenciar a importância do conhecimento pelos profissionais da saúde e proporcionar melhor acompanhamento dos pacientes. Trata-se de um estudo descritivo de revisão da literatura de artigos completos, monografias, dissertações e teses indexadas nas bases de dados MEDLINE, SCIELO, LILACS, BIREME e Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando as palavras-chave: Fator de Von Willebrand, Doença de Von Willebrand e Diagnóstico Laboratorial, no período entre 2000 e 2019, nos idiomas português e inglês. O FVW é essencial durante a coagulação sanguínea por ser responsável pela ativação plaquetária, pela formação do tampão plaquetário e por manter níveis plasmáticos adequados do Fator VIII. O diagnóstico da DVW é de extrema importância, pois ela oferece graves riscos ao indivíduo quando subdiagnosticada. Esse diagnóstico requer conhecimento técnico dos profissionais de saúde para o correto tratamento, pois a variedade de tipos e subtipos que apresenta pode ocasionar falhas no diagnóstico. Sugere-se maiores esclarecimentos aos profissionais de saúde por meio de educação permanente com médicos Hematologistas para um diagnóstico preciso e confiável.

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Publicado

17-12-2021

Edição

Seção

Artigo de Revisão