DESORDENS DE MOBILIDADE E PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES IDOSAS COM OU SEM PARKINSON
DOI:
https://doi.org/10.47296/salusvita.v41i03.296Resumo
Objetivo: Verificar a associação entre as desordens de mobilidade (DM) e a prevalência de incontinência urinária (IU) em mulheres idosas com ou sem diagnóstico de Parkinson. Método: Estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (nº 3.933.587), de caráter observacional, com 20 idosas, sendo cinco com Parkinson, participantes do projeto de extensão “Ativa Parkinson”, categorizadas no Grupo 1 (G1) e 15 da comunidade de Bauru no Grupo 2 (G2), de agosto de 2020 a março de 2021. Critérios de elegibilidade: idade superior a 60; capacidade de caminhar sem uso de dispositivos de auxílio; ausência de comorbidades que impossibilitem a realização do teste; capacidade de responder a comandos verbais necessários para o entendimento do teste e visão normal ou corrigida. As idosas foram convidadas a participarem e, aquelas que aceitaram, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, com riscos mínimos e benefícios. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, relatos de ocorrência IU e DM. Foi utilizado o teste de normalidade (Shapiro-Wilk), sendo que os dados apresentaram distribuição normal. Realizou-se análise estatística descritiva; as associações entre IU e DM foram realizadas por meio do coeficiente de correlação de Pearson (r), com nível de significância de 5%Resultados: Foram analisadas 20 idosas, categorizadas em obesidade (G1) e sobrepeso (G2), com desempenho pouco satisfatórios nos testes de mobilidade (G1 e G2). Seis idosas apresentaram relatos de IU com mobilidade mais prejudicada. Conclusão: As idosas com Parkinson possuem menor mobilidade quando comparadas às sem Parkinson, e esse déficit aumenta quando há incontinência urinária.