O desafio no manejo do paciente com doença de Parkinson na confecção de prótese total: limitações e benefícios - Relato de caso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47296/salusvita.v41i03.409

Palavras-chave:

Doença de Parkinson., Prótese Dentária., Envelhecimento., Saúde Bucal., Qualidade de vida.

Resumo

Com o aumento da expectativa de vida, a população idosa aumentou substancialmente. Estima-se que esse crescimento chegará em média a 81,04 anos em 2060. Esse processo de envelhecimento contribui para o surgimento de doenças. O Brasil é o sexto país no ranking mundial que constitui a população mais idosa e com alta prevalência de doenças crônicas. No país, existem 300 milhões de pessoas com a doença de Parkinson (DP), uma patologia neurodegenerativa que devido à perda de neurônios dopaminérgicos, sintomas motores e não motores compromete a qualidade de vida dos portadores dessa condição. Os sinais e sintomas da DP comprometem os movimentos motores e esses indivíduos não conseguem realizar uma higiene bucal adequada, a qual favorece o edentulismo em decorrência da susceptibilidade às doenças periodontais e cárie dentária. Assim, este relato de caso tem por objetivo explicar as etapas clínicas envolvidas durante a reabilitação com prótese total superior e inferior em um paciente com Parkinson e demência, demonstrando que, apesar da dificuldade durante o manejo, a técnica de confecção não diferiu daquela utilizada em um paciente saudável. Dessa forma, o tratamento reabilitador protético restabeleceu a função mastigatória e estética, as quais favoreceram a reinserção social e contribuíram para a melhora na qualidade de vida do paciente. Entretanto, tratar uma pessoa com DP apresenta desafios e nem todos os cirurgiões dentistas sentem-se preparados para o manejo dessa condição. Apesar das limitações inerentes durante as etapas clínicas, as próteses totais resultaram em maiores benefícios para a saúde bucal e geral do indivíduo.

Biografia do Autor

Karolyn Sales Fioravanti, Faculdade de Odontologia de Bauru- FOB/USP

Mestranda do Programa de Ciências Odontológicas Aplicadas, Área de Concentração em Reabilitação Oral da da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo

Amanda Maia Neves Garcia, Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo

Mestre em Ciências Odontológicas Aplicadas, Área de Concentração em Reabilitação Oral da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo

Maria Gabriela Robles Mengoa, Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo

Mestre em Ciências Odontológicas Aplicadas, Área de Concentração em Reabilitação Oral da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo

Vinícius Carvalho Porto, Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo

Professor Titular, Departamento de Prótese e Periodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo

Karin Hermana Neppelenbroek, Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo

Professora Associada nível 3 do Departamento de Prótese e Periodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo

Simone Soares, Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo

Professora Associada nível 2, Departamento de Prótese e Periodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo

Publicado

28-11-2023

Edição

Seção

Relato de caso