Fragilidades e potencialidades na gestão e no uso racional de medicamentos no cuidado em longo prazo a idosos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47296/salusvita.v43i01.658

Palavras-chave:

Gestão em saúde, Medicamentos, Uso racional de medicamentos, Idosos, Cuidado

Resumo

Objetivo: este estudo buscou compreender a gestão e o uso racional de medicamentos junto aos responsáveis técnicos da área administrativa e da saúde, de uma residência de cuidado de longa permanência a idosos de natureza filantrópica, sob a perspectiva da promoção do uso racional de medicamentos. Método: a pesquisa foi desenvolvida por meio de entrevistas, da observação da dinâmica administrativa e de cuidado da residência, de visitas exploratórias e da análise documental de 68 registros de administração de medicamentos. A análise dos dados deu-se por meio de cálculos de frequência absoluta e relativa, da interpretação das respostas dos participantes e das informações obtidas com as visitas exploratórias. Resultados: os resultados encontrados nesta pesquisa apontam dissonâncias político-legais e normativas que impactam e fragilizam a percepção sanitária da relação entre polifarmácia, doenças crônicas e produção de resíduos sólidos e medicamentosos no cuidado a longo prazo a idosos. Conclusão: a incorporação dos princípios e das diretrizes da promoção do uso racional de medicamentos e das políticas públicas de gerenciamento de resíduos no regulamento técnico das residências para idosos se faz urgente. Tal incorporação deve visar a sustentabilidade financeira e ambiental, a organicidade e a racionalidade técnico-científica nos processos de gerenciar e de cuidar da pessoa idosa que vive fora do domicílio familiar.

Biografia do Autor

Maria Victória Marques Polo, Santa Casa de Misericórdia de Ourinhos

Graduada em medicina pela Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA). Residente em Clínica Médica, na Santa Casa de Ourinhos, São Paulo, Brasil.

Patrícia Ribeiro Mattar Damiance, Fundação Educacional do Município de Assis

Doutora em Ciências pela Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP).

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Publicado

14-02-2025

Edição

Seção

Artigos Originais