Crescimento de microalgas em diferentes condições de tratamento terciário de efluente secundário
Palavras-chave:
Aeração, Clorofila, EsgotoResumo
O uso da água é essencial para a vida e supre as necessidades básicas dos seres humanos, mas gera o esgoto. O descarte desse efluente sem tratamento prévio ou após tratamento ineficaz sobrecarrega o corpo receptor e leva a eutrofização, que desencadeia consequências como a morte de espécies aquáticas e o desequilíbrio no ecossistema. A fim de reduzir os impactos ambientais, o tratamento de esgoto eficaz na remoção de nutrientes é indispensável. Deste modo, estudos estão sendo realizados em busca de um tratamento terciário com microalgas, por possuírem capacidade de assimilar nutrientes como N e P. Inicialmente, o efluente secundário coletado na ETE de Tibiriçá foi transferido ao Laboratório de Saneamento da Faculdade de Engenharia da UNESP, em Bauru, onde a pesquisa foi desenvolvida. O experimento contou com 3 condições de cultivo (controle, aerado e borbulhado com CO2) em tréplicas. Analisando diariamente parâmetros como pH, temperatura, OD e clorofila a, foi confirmada, no dia final, a capacidade de remoção de N e P dos sistemas aerado e controle. A redução desses nutrientes determina que o tratamento terciário com microalgas é eficaz e promove melhor qualidade do corpo receptor, por não acarretar eutrofização e poluição secundária, reduzindo os impactos ambientais. A biomassa produzida possui valor biotecnológico, podendo ser convertido em biocombustíveis, biofertilizantes, fármacos e alimentação animal.
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