TRADUÇÃO AUDIOVISUAL ACESSÍVEL: práticas de audiodescrição e legendagem para surdos e ensurdecidos em disciplina de graduação extensionista
DOI:
https://doi.org/10.47296/interao.v3i1.201Palavras-chave:
Acessibilidade, . Tradução Audiovisual Acessível, Audiodescrição, . Legendagem para Surdos e Ensurdecidos, Extensão universitáriaResumo
A acessibilidade no Brasil encontra-se regulamentada pela legislação desde 1999, e a mais recente nesse sentido é o Estatuto da Pessoa com Deficiência, de 2015. Tratando essa lei de vários recursos de acessibilidade, tomamos como foco a acessibilidade comunicacional, cujo alcance consideramos insuficiente. De frente a essa realidade e da presença de duas disciplinas extensionistas em sua grade, a Prática da Tradução III – Audiovisual e a Versão, os alunos aplicaram as modalidades de tradução audiovisual acessível (TAVA), a audiodescrição (AD) e a legendagem para surdos e ensurdecidos (LSE), para tornar acessíveis vídeos curtos de animação. Assim, o objetivo deste trabalho é relatar a experiência desses alunos com o processo de AD e de LSE desde a escolha dos vídeos até a sua divulgação em eventos do UNISAGRADO. Para tanto, a revisão de literatura conta com dois eixos, o da audiodescrição e o da legendagem para surdos e ensurdecidos, que deram base às produções audiovisuais acessíveis. Dessa forma, apresenta como resultados a descrição dos produtos audiovisuais escolhidos, o relato dos eventos nos quais esses vídeos foram apresentados e os impactos para os alunos de graduação e para os beneficiados pelos produtos contemplados na prática das modalidades de tradução acessível. No geral, consideramos a prática das disciplinas extensionistas benéficas, pois podem contribuir para a formação do aluno universitário, bem como impactar positivamente a comunidade externa.