Cigarro Eletrônico Entre os Jovens: Consumo, Influência Midiática e Políticas Públicas
Projeto Comunitário de Extensão Universitária
DOI:
https://doi.org/10.47296/interao.v3i1.326Palavras-chave:
Extensão Universitária, Cigarro Eletrônico, Jovens, Mídia, Políticas PúblicasResumo
Este artigo tem como objetivo realizar revisão bibliográfica descritiva com abordagem qualitativa, sobre os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs). Os dispositivos eletrônicos para fumar, incluindo cigarros eletrônicos (CE), que são produtos operados por bateria e utilizados para inalação de um aerossol, que normalmente contém nicotina, aromatizantes, aditivos de sabor e outros produtos químicos. Sua aparência pode ser similar à de cigarros tradicionais, charutos ou cachimbos, sendo os mais modernos semelhantes a canetas ou pen drives. Salienta-se que o uso de cigarros eletrônicos expõe o organismo a uma variedade de produtos químicos como aqueles adicionados, provenientes do próprio dispositivo (nanopartículas de metal) e, ainda, gerados durante o processo de aquecimento ou vaporização. Esse aparelho, que surgiu como uma alternativa benéfica para proteger a saúde das pessoas e cessar o tabagismo, apresentou-se controverso quanto aos resultados de pesquisas sobre sua eficácia, visto que tais estudos foram financiados pela indústria do cigarro e pesquisas posteriores, não financiadas, apresentaram maior índice de relatos sobre os malefícios do produto. Além disso, seu uso levanta uma questão quanto a dependência psico-comportamental de seus usuários por ele não cessar de forma garantida o hábito de fumar já que apenas substitui o cigarro tradicional pelo eletrônico.