INFLUÊNCIA DO ACESSO MINIMAMENTE INVASIVO NA FRATURA DE DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE

UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • BEATRIZ VIVI PINFILDI
  • LUIZA NASCIMENTO BRAGA SANTOS
  • ANA RAQUEL MIRANDA
  • PATRÍCIA DE ALMEIDA RODRIGUES

Palavras-chave:

Câmara pulpar, Tratamento do canal radicular, Resistência à fratura

Resumo

O acesso à cavidade pulpar é a etapa do tratamento endodôntico que tem como objetivo expor a embocadura dos canais radiculares. Por muito tempo, o formato ideal da cavidade era aquele que proporcionasse a criação de uma trajetória reta ao canal, com a remoção completa do teto da câmara pulpar. Porém, nas últimas décadas, foi investigado um desgaste excessivo de dentina que possibilita a redução da resistência do dente. Então, propuseram novo formato de cavidade de acesso, que permite a preservação máxima possível das estruturas de suporte, objetivando aumentar a resistência de dentes tratados endodonticamente. Apesar das vantagens, supostamente atribuídas aos acessos minimamente invasivos, esse formato tem sido questionado por dificultar a visibilidade da entrada dos canais, localização, e possibilidade de deixar áreas intocadas nas paredes dos canais. Diante disso, este trabalho realizou um levantamento bibliográfico a fim de verificar se há consistência científica quanto à interferência do acesso coronário na resistência dentária. Concluiu-se que o acesso minimamente invasivo não apresentou diferença quanto ao aumento da resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente quando comparado ao acesso tradicional, entretanto, o tema ainda é relevante e os benefícios dessa técnica devem ser investigados clinicamente a longo prazo.

Publicado

30-03-2022

Edição

Seção

Artigo de Revisão